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terça-feira, 1 de julho de 2014

Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa - Carol Rifka Brunt

                                                                            



1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. “Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa” é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.

Acho que foi esse título criativo que me fez  ler o livro.
Eu não sabia o que esperar dele, não tinha expectativas alguma quanto a história, mas desde a primeira página fui cativada pela profundidade das idéias nele expressas.
“Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa” é um romance incrível sobre maturidade e aprendizagem. Bem detalhado, é o tipo de obra que direciona o leitor a refletir e ainda transborda emoções contraditórias e sinceras com diversas interpretações. A trama parece ter sido escrita com muita intensidade, para ter a finalidade de tocar as pessoas de alguma forma.
June Elbus expõe sua relação sincera e comovente com o tio, melhor amigo e padrinho Finn Weiss, pintor profissional e excêntrico homem que se encontra num estágio de vida complicado e crítico. Ele tem AIDS, na época um grande tabu, e é possível acompanhar alguns dos avanços da doença, ao mesmo tempo em que se torna visível os laços de amizade entre esses dois personagens. Se entendem e se completam, cada um a sua maneira. Ela aprendeu a gostar das mesmas coisas que ele e cultivou vários dos seus hábitos, um dos vários motivos incentivadores da sua fértil imaginação.
A única pessoa no mundo que lhe compreendia e conhecia os segredos do seu coração. Finn não se importava que June se refugiasse no bosque e fingisse que vivia na Idade Média ou ainda que gostasse de objetos antigos, músicas clássicas e sonhasse em ser falcoeira um dia. Ele não se importava que ela vivesse em um mundo próprio. Um mundo em que só ele tinha permissão de fazer parte
Finn é uma pessoa sensível, talentosa e dono de uma paixão artística, que reflete no relacionamento com as pessoas. E June é uma garota solitária e incompreendida, que precisa de alguém que consiga enxergá-la além do óbvio.
Após a morte de Finn a vida de June vira de ponta cabeça. Tudo o que resta é a dor da saudade e a solidão. Então ela começa a receber cartas e telefonemas de um homem que conheceu Finn e que gostaria de conversar com June.
Toby é como um pedaço de Finn. Um pedaço que todos desconhecem, mas que existe e tem seu valor. Alguém com quem June sempre poderia contar. É como se ela o conhecesse a vida toda sem nunca tê-lo visto. Como poderia haver alguém tão parecido com Finn sem ser Finn? E por que seu tio nunca lhe contara sobre a existência desse homem?
Toby é extremamente diferente de Finn, mas ela consegue, de alguma forma, ver o tio dentro desse desconhecido. Uma forte amizade nasce entre Toby e June, que encontram Finn um no outro.
A relação de June e Toby foi muito bem explorada. A autora soube exatamente como conectá-los, e como fazer uma amizade de verdade crescer, conduzindo os leitores a um final surpreendente!

DALQEEC é um livro lindo, emocionante, instigante, arrebatador e inesquecível. Rico em detalhes e profundamente delicado. Um romance de extrema sensibilidade onde os personagens  convivem com a dor de maneira palpável, cada qual do seu jeito e que no decorrer da narrativa se conectam e se ajudam numa maravilhosa história de amadurecimento, perdão e recomeço.
Uma história carregada de sentimentos e lições, que nos mostra como a compaixão tem o poder de reconstrução.
Sua trama surpreende a cada capítulo numa obra que faz refletir sobre o amor, família e amizade, mas, principalmente, sobre como as pessoas enxergam e lidam com esses sentimentos.
Eu simplesmente amei este livro de enredo denso e com título muito criativo, que é compreendido ao longo da narrativa.
A capa é linda (eu tenho o pôster do livro, eebbaa) e enigmática. Nela estão contidos vários elementos da trama, que vão sendo descobertos no decorrer da leitura.


Recomendadíssimo esse livro que certamente aquecerá vários corações.

Abraços Literários e até a próxima.

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