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sexta-feira, 25 de março de 2016

Caneca Literária #31: Eucaliptos-

                                                                                 



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam o aroma do eucalipto e se deliciam com uma boa caneca de seu chá verde, especialmente se vir acompanhado de um bom livro!

                                                                             


Eucaliptos
Murray Bail

Numa paisagem australiana lindamente descrita, viviam Holanda e Helena, pai e filha, cercados de centenas de eucaliptos, das mais variadas espécies.
Quando Helena atinge a idade que o pai considera apropriada para o casamento, Holanda determina que só se casará com sua filha o homem capaz de nomear cada um dos eucaliptos em sua propriedade.
Será esse o desejo de Helena, ou ela acabará por se entregar à verdadeira paixão, por um mero contador de histórias?
Os eucaliptos permeiam a encantadora narrativa de Murray Bail e lhe emprestam forma, cor e perfume, tornando-a inebriante e intensa como o amor que Holanda por eles nutria.

Confesso que esse é um daqueles livros que comprei pelo título.
Eucaliptos são figuras fáceis da minha infância, numa casa com quintal e jardim.
E aromas são absolutamente sensoriais, é só a gente sentir o perfume e somos remetidos como num passe de mágica para outros lugares e outros tempos.
Então, naturalmente, encantei-me pelo título.
Ao primeiro contato, Eucaliptos, parece ser um tratado de botânica, em linguagem amena e acessível: essa foi a forma encontrada pelo autor para apresentar as árvores que, além de comporem o lindo cenário, são verdadeiros personagens da trama.
Tendo como pano de fundo Nova Gales do Sul, na Austrália, a narrativa gira em torno de um homem, Holanda, empenhado em procurar um marido para a sua jovem filha, Helena.
Não se sabe com exatidão em que data isso acontece, apensas que a propriedade rural onde vivem foi comprada na década de 1940.
Enquanto a filha crescia, o viúvo Holanda se dedicava a plantar e a colecionar eucaliptos das mais variadas e incomuns espécies.
Como acontece nos bons contos de fadas, quando Helena está com 19 anos, o pai decide que ela se casará com o homem que atender a uma excêntrica e intrigante condição: saber o nome de cada árvore de sua vasta plantação.
São centenas de eucaliptos, e muitos pretendentes se submetem ao teste na esperança de casarem com a moça, conhecida por sua incomum beleza. Entre eles, se destaca o estranho Sr Gruta, um especialista mundial no tema.
Um dia, Helena se encontra casualmente com um instigante homem.
Este, mais interessado em lhe contar histórias do que competir por ela, encanta a jovem – quase como se a hipnotizasse – com narrativas cheias de imagens bonitas, ambientadas em cidades, desertos e países distantes.
Fica claro aqui uma releitura bem interessante, de As Mil e Uma Noites, já que as histórias que o estranho conta para Helena nunca têm um final, assim como as que Sherazade contava para o sultão, e obviamente a beleza de Helena numa clara referência a Helena de Tróia, conhecida por sua estonteante beleza.
E, no meio aos eucaliptos, uma história de amor com desfecho imprevisível começa a tomar forma.
São vários livros em um só. O leitor acompanha um conto de fadas moderno, várias outras histórias dentro deste, e entra em contato com a vida na Austrália, com conceitos sobre arte e beleza, além é claro, de obter explicações minuciosas e envolventes sobre os eucaliptos – suas flores, folhas e curiosas denominações – as árvores que constituem o fio condutor desse belíssimo romance.

Recomendadíssimo.


Abraços Literários e até a próxima.


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